sexta-feira, 27 de maio de 2016

Entenda mais sobre os Óleos Ozonizados - Parte I


Óleo ozonizado

Diversos estudos relatam o uso de diferentes tipos de óleos ozonizados no processo de cicatrização.

Estudos realizados na Itália e em Cuba demonstraram importante atividade antimicrobiana do óleo ozonizado, possivelmente pela sua ação tóxica sobre proteínas de membranas das bactérias, embora sem relatos de toxicidade generalizada sobre as células do tecido humano. Micobacterias, Estafilococus, Enterococus, Pseudomonas e E. coli mostraram-se sensíveis ao óleo ozonizado.

Foram analisados e comparados os óleos de girassol e de oliva ozonizados em um estudo espanhol. Ambos têm composições diferentes de ácidos graxos; o primeiro é rico em ácido linoléico (48-74%) e oléico (14-39%), o segundo apresenta maior proporção de ácido oléico (65-85%). O ozônio reage basicamente com as ligações duplas de carbono presentes nos ácidos graxos insaturados. O óleo de girassol possui mais ácidos graxos insaturados que o óleo de oliva, ou seja, este último tem menos ligações duplas de carbono para reagir com o ozônio. 

Esta reação produz compostos oxigenados, como hidroperóxidos, aldeídos, peróxidos, diperóxidos e poliperóxidos, que são os responsáveis pela atividade biológica dos óleos vegetais ozonizados. A gama de compostos oxigenados gerados na reação do ozônio com os óleos depende das condições no momento da mistura, como da temperatura, da agitação da reação da mistura, da dose de ozônio utilizada, etc.

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem
Revisão sistemática de literatura sobre o uso terapêutico do ozônio em feridas


domingo, 15 de maio de 2016

A cicatrização de feridas consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares...



A cicatrização de feridas consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido. Tal evento é um processo dinâmico que envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportem de forma harmoniosa a fim de garantir a restauração tissular (MANDELBAUM; DI SANTIS; MANDELBAUM, 2003).

Bearzatto, Vaiano e Franzini (2003) relataram a importância da ozonioterapia no tratamento de úlceras crônicas, uma vez que o ozônio demonstrou propriedades antissépticas, induziu a formação de tecido de granulação e a neoangiogênese; resultados semelhantes foram observados no presente trabalho, após 21 dias de tratamento com óleo de coco ozonizado verificou-se que as úlceras apresentaram tecido de granulação (Figura 17).


      Sharma e Hudson (2008) demonstraram que 25 ppm de ozônio gasoso em umidade relativa do ar de 90% é um potente antimicrobiano que promove redução de cepas bacterianas Gran positivas e Gran negativas incluindo esporos e especies de Mycobacterium relacionadas as causas mais comuns de infecções. Salientaram que o efeito antimicrobiano é conseguido por meio de um curto período de exposição, por volta de 20 min., o que torna o sistema baseado no emprego do ozônio muito pratico e de baixo custo.

O ozônio também é capaz de inativar alguns tipos de vírus como o norovirus (SHARMA; HUDSON, 2008). Outros estudos mostraram que a exposição do ozônio reduz a infectividade viral pela peroxidação lipídica e subsequente dano ao envelope lipídico à camada proteica de vários tipos de vírus (MURRAY et al, 2008). A ação antimicrobiana do ozônio esta baseada na exposição local de grandes concentrações de ions oxidantes.


Duarte (2006) e Alvim et al. (2006) descrevem que as propriedades antimicrobianas de substâncias e óleos essenciais inerentes às plantas como produtos de seu metabolismo secundário têm sido reconhecidas empiricamente durante séculos, mas a busca e verificação de sua eficácia científica são recentes. Por outro lado, os micro-organismos que causam prejuízos à saúde humana estão se mostrando resistentes à maioria dos antimicrobianos conhecidos, o que incentiva ainda mais a procura por antibióticos de ocorrência natural. 

Universidade Camilo Castelo Branco Instituto de Engenharia Biomédica

terça-feira, 10 de maio de 2016

Cientistas revelam que óleo de coco é melhor que qualquer pasta de dente


Você sabia que o coco é uma fruta que, além de possuir alto teor de fibras, ter a água rica em vitaminas e minerais, seu óleo pode ser utilizado na cozinha, no corpo, no cabelo e, nos dentes?

Em pesquisa recente, cientistas testaram o óleo de coco na bactéria steptococcus mutans – responsável por causar erosão dental – e descobriram que o líquido da fruta é capaz de matar esta bactéria prejudicial aos dentes devendo, em breve, ser o ingrediente principal das pastas de dente e dos enxagues bucais.

O estudo revelou, ainda, que o óleo de coco modificado com alguns aditivos químicos e adicionado em produtos de higiene bucal, pode ser a ferramenta mais poderosa contra bactérias e outras substâncias nocivas que atacam os dentes. Principalmente na fase de crescimento, época em que 60 a 90% das crianças sofrem com problemas dentários, como a cárie.


Imaginar escovar os dentes com gostinho de coco e saber que poderemos ter melhores resultados com nossa saúde bucal, é sensacional!

www.ozoneoil.com.br