segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A UTILIZAÇÃO DO OZÔNIO NA MEDICINA

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E. A. Fish foi o primeiro a colocar em prática o uso do ozônio em sua clínica odontológica.O doutor E. Payr, cirurgião, com a utilização do ozônio tratou de gangrenas e mais tarde provou a eficácia deste no tratamento cirúrgico. Posteriormente viria a ser o primeiro a injetar o gás via venosa, bem lentamente com sucesso. Infelizmente, pelo uso inapropriado do gás por indivíduos sem nenhuma prática, tanto na ozonioterapia como na própria medicina, acabaram por condenar o uso do ozônio em alguns países, após terem realizado a aplicação via venosa do gás indevidamente e provocando a morte de indivíduos por embolismo. (BOCCI, 2005)
O sucesso da ozonioterapia depende que a dose e a concentração de ozônio estejam corretas. Para que isso ocorra o gerador de ozônio deve estar sempre em manutenção e calibrado corretamente. (BOCCI, 2005) Os materiais utilizados para manusear o ozônio devem ser feitos de componentes resistentes, como seringa de silicone. Atualmente existem lugares aonde materiais que não são resistentes ao ozônio são utilizados para esta terapia, gerando resultados questionáveis, e até não produtivos. (OLIVEIRA, 2008) A ozonioterapia não é baseada em homeopatia, mas sim na farmacologia, onde o ozônio age como uma droga real, que precisa ser usado com precisão. As principais indicações da ozonioterapia na medicina são: 
-Doenças infecciosas
-Doenças vasculares e isquêmicas
-Doenças oftálmicas
-Doenças ortopédicas
-Doenças dermatológicas
-Doenças pulmonares
-Doenças renais
-Doenças hematológicas
-Doenças neurodegenerativas
-Doenças auto-imunes

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

FABRICAÇÃO DO OZÔNIO

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A utilização do ozônio para fins medicinais necessita da presença de oxigênio medicinal (oxigênio puro), evitando assim possíveis presenças de outros gases provavelmente tóxicos. Ao gerar o ozônio teremos uma variação de concentração entre oxigênio e ozônio sendo de até 95% de oxigênio e 5% de ozônio. Por essa razão o médico precisa ter um gerador de ozônio seguro, atóxico, com material resistente a sua disposição. (OLIVEIRA, 2008) O gerador funciona da seguinte maneira: oxigênio passa por uma descarga elétrica, chamada descarga corona, onde algumas moléculas de oxigênio são quebradas dando origem à formação do oxigênio atômico, e este ao se juntar ao oxigênio molecular dá origem à molécula de ozônio


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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O OZÔNIO NO MEIO AMBIENTE



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O ozônio é uma molécula natural, instável, composta por três átomos de oxigênio; é formado durante uma reação endotérmica reversível que consome 68,4 calorias, no ambiente essa reação é catalisada pelos raios UV, que são absorvidos, com isso o ozônio controla a irradiação destes, protegendo os sistemas biológicos na Terra. É considerado um agente oxidante, altamente reativo, que se decompõe espontaneamente. Dentre os agentes oxidantes o ozônio é o terceiro mais poderoso, atrás apenas do flúor e persulfato. (BOCCI, 2005) O ozônio está presente na atmosfera terrestre, sendo encontrado na estratosfera em concentração máxima, já que a baixa temperatura diminui sua degradação térmica. O oxigênio rarefeito, presente na estratosfera, é uma de suas principais fontes.

Quando ocorrem tempestades, aonde há a passagem de elétrons entre a superfície terrestre e as nuvens, trovões, raios e relâmpagos, há a transformação do oxigênio em ozônio de um jeito semelhante ao que ocorre na estratosfera, podendo ser detectado através do olfato dependendo da distância. Decorrente da temperatura da região, as concentrações de ozônio voltam ao normal rapidamente.
O tempo de vida da molécula de ozônio está diretamente relacionado à temperatura. Quanto maior a temperatura ambiente menor o tempo de vida do ozônio, consequentemente seu poder de ação. Como exemplo, a meia vida do ozônio é de 140 minutos a 0°C, já a 20°C atinge apenas 40 minutos. (OLIVEIRA, 2008 e BOCCI, 2005 )

Outra fonte de ozônio de grande destaque é a poluição, denominado ozônio antropogênico, sendo os veículos e as indústrias os principais produtores. 
Normalmente na natureza existe o controle natural entre a reação de formação do ozônio e de sua dissociação. Mas infelizmente, conseqüente à poluição, este equilíbrio tem sido diretamente afetado. A contínua emissão de gases poluentes como monóxido de carbono, dióxido de carbono, enxofre, entre outros só tem favorecido para que o nível de concentração de ozônio aumente, causando uma sobrecarga na atmosfera e gerando uma taxa de toxicidade. Já os derivados do
CFCs (cloro, flúor e carbono) são capazes de destruir milhares de moléculas de ozônio. (BOCCI, 2005 e OLIVEIRA, 2008)

Poucos sabem que depois de oito horas, seus resíduos já não existem mais, enquanto que o restante dos poluentes persiste no ambiente por meses e anos. (OLIVEIRA, 2008)

O ozônio também é um medidor de poluição, sendo que sua presença em excesso é prejudicial. Este só existe durante o dia devido os raios ultravioletas, já durante a noite se transformam em oxigênio. (CASTELANI, 2008).
A CAMADA DE OZÔNIO: COMO É FEITA
A camada de ozônio é quem protege a terra dos raios ultravioletas, absorvendo-os. Os raios solares atingem os átomos de oxigênio (O2) que em grandes altitudes está rarefeito, dissociando-os; logo em seguida se reagrupam formando a molécula de ozônio (O3). Isso ocorre uma vez que os raios ultravioletas catalisam a produção de ozônio, resultando no controle da irradiação. (OLIVEIRA, 2008)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

HISTÓRIA DA UTILIZAÇÃO DO OZONIO


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O gás ozônio foi descoberto em 1840 na Suíça por Christian Friedrich
Schobein enquanto trabalhava com alta eletricidade na presença de oxigênio, ao ser produzida uma descarga elétrica detectou a formação de um gás de odor desagradável. Werner Von Siemens, em 1854, construiu o primeiro gerador de ozônio, refazendo as condições de formação desse gás. Nessa época já estava certo de que o ozônio era instável, tendo que ser produzido e logo em seguida utilizado. (BOCCI, 2005) Com a construção de geradores de ozônio iniciou-se sua utilização na aplicação industrial, ou mesmo para a limpeza da água, provando sua potente ação bactericida. (BOCCI, 2005) Em 1906, na França, foi realizado um experimento com vegetais aplicando água ozonizada. Desde então o ozônio tem sido utilizado para o tratamento de água potável na Europa, sendo comprovado que não há perda das características organolépticas. Já a respeito dos microorganismos a ação do ozônio é tão eficaz quanto o cloro, que é utilizado usualmente.(GARCIA et.al, 2008a) A ozonioterapia na medicina foi aplicada pela primeira vez na primeira guerra mundial em soldados alemães com gangrenas pós-traumáticas, obtendo grande sucesso. (BOCCI, 2005)
O sistema do gerador criado por Siemens utilizando descarga elétrica, após ter sido adaptado por Hansler em 1950 para o uso médico, dosava a quantidade certa da concentração do ozônio. Este fato foi decisivo para a ozonioterapia, já que era preciso uma dose correta do ozônio para cada aplicação, este vem acompanhando até hoje a fabricação dos geradores de ozônio modernos.
A partir de 1960 o mundo conhecia a ozonioterapia. Com isso suas propriedades antiinflamatórias, anti-sépticas e circulatórias, entre outras, foram expostas. 10 Em 1984 a utilização da auto-hemoterapia foi proibida em várias partes do mundo devido à utilização inadequada desta por pessoas despreparadas, que em alguns pacientes causaram embolismo pulmonar e até mesmo a morte. Em muitos estados dos Estados Unidos a ozonioterapia foi proibida devido a esses acontecimentos, influenciando negativamente para o seu desenvolvimento. 

O OZÔNIO NO MEIO AMBIENTE
O ozônio é uma molécula natural, instável, composta por três átomos de oxigênio; é formado durante uma reação endotérmica reversível que consome 68,4 calorias, no ambiente essa reação é catalisada pelos raios UV, que são absorvidos, com isso o ozônio controla a irradiação destes, protegendo os sistemas biológicos na Terra. É considerado um agente oxidante, altamente reativo, que se decompõe espontaneamente. Dentre os agentes oxidantes o ozônio é o terceiro mais poderoso, atrás apenas do flúor e persulfato. (BOCCI, 2005) O ozônio está presente na atmosfera terrestre, sendo encontrado na estratosfera em concentração máxima, já que a baixa temperatura diminui sua degradação térmica. O oxigênio rarefeito, presente na estratosfera, é uma de suas principais fontes. 
Quando ocorrem tempestades, aonde há a passagem de elétrons entre a superfície terrestre e as nuvens, trovões, raios e relâmpagos, há a transformação do oxigênio em ozônio de um jeito semelhante ao que ocorre na estratosfera, podendo ser detectado através do olfato dependendo da distância. Decorrente da temperatura da região, as concentrações de ozônio voltam ao normal rapidamente. O tempo de vida da molécula de ozônio está diretamente relacionado à temperatura. Quanto maior a temperatura ambiente menor o tempo de vida do ozônio, consequentemente seu poder de ação. Como exemplo, a meia vida do ozônio é de 140 minutos a 0°C, já a 20°C atinge apenas 40 minutos. (OLIVEIRA, 2008 e BOCCI, 2005 )
Outra fonte de ozônio de grande destaque é a poluição, denominado ozônio antropogênico, endo os veículos e as indústrias os principais produtores. 
Normalmente na natureza existe o controle natural entre a reação de formação do ozônio e de sua dissociação. Mas infelizmente, conseqüente à poluição, este equilíbrio tem sido diretamente afetado. A contínua emissão de gases poluentes como monóxido de carbono, dióxido de carbono, enxofre, entre outros só tem favorecido para que o nível de concentração de ozônio aumente, causando uma sobrecarga na atmosfera e gerando uma taxa de toxicidade. Já os derivados do CFCs (cloro, flúor e carbono) são capazes de destruir milhares de moléculas de ozônio. (BOCCI, 2005 e OLIVEIRA, 2008)
Poucos sabem que depois de oito horas, seus resíduos já não existem mais, enquanto que o restante dos poluentes persiste no ambiente por meses e anos. (OLIVEIRA, 2008)
O ozônio também é um medidor de poluição, sendo que sua presença em excesso é prejudicial. Este só existe durante o dia devido os raios ultravioletas, já durante a noite se transformam em oxigênio. (CASTELANI, 2008). A CAMADA DE OZÔNIO: COMO É FEITA
A camada de ozônio é quem protege a terra dos raios ultravioletas, absorvendo-os. Os raios solares atingem os átomos de oxigênio (O2) que em grandes altitudes está rarefeito, dissociando-os; logo em seguida se reagrupam formando a molécula de ozônio (O3). Isso ocorre uma vez que os raios ultravioletas catalisam a produção de ozônio, resultando no controle da irradiação. (OLIVEIRA, 2008)